sexta-feira, 8 de julho de 2011

Brincando com o fogo


Brincando com o fogo

Um dia, há bastante tempo, eu resolvi brincar com o fogo. E viciei. À princípio foi um pouco amedrontador, confesso, além disso quando senti a dor da queimadura eu sofri. Sofri, mas me recuperei, e logo estava lá na beira do fogo novamente, brincando, desafiando-o incansavelmente.

Tornou-se então a minha sina, brincar com o fogo.

Quem já brincou com o fogo sabe o que digo, conhece a sensação que dá, de medo, de prazer, mexe com o ego, é um desafio, um duelo de poder. Pra quem ainda não brincou eu deixo uma expressa advertência: é viciante!

Eu sou viciado em brincar com o fogo e quer saber, faz muito tempo que não faço mais xixi na cama por conta disso, perdi o medo faz tempo...

Quem experimentou a vida intensamente, e pegou gosto por isso, não sabe mais viver no limiar da mediocridade. É preciso fortes emoções, é preciso muito fogo. Quem experimentou do fogo não sabe mais viver sem ele.

Por isso que venha o fogo, e que não venha brando pois assim eu o apago, pensando melhor eu jogo é gasolina pra poder ver suas chamas aumentarem diante dos meus olhos.
Música:



Fogo - Capital inicial

(Uuuu...)
Você é tão acostumada
A sempre ter razão
(Huuum...)
Você é tão articulada
Quando fala não pede atenção

O poder de dominar é tentador
Eu já não sinto nada
Sou todo torpor

É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, participo

Não consigo dizer se é bom ou mal
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá o que quer que eu faça
Sem você não tem graça

(Uuu...)
Você sempre surpreende
E eu tento entender
(Huum...)
Você nunca se arrepende
Você gosta e sente até prazer

Mas se você me perguntar
Eu digo sim, eu continuo
Porque a chuva não cai
Só sobre mim

Vejo os outros,
Todos estão tentando
e é tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, participo

Não consigo dizer se é bom ou mal
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá e o que quer que eu faça
Sem você não tem graça

É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo

Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo

É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo

Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo, do seu jogo.


[Mente Hiperativa]

3 comentários:

  1. Quão incrível a insensata vontade de amar, ou simplesmente sentir, aquilo que nos fere. Viciante. Anestesiante. Apaixonante.

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  2. Olá amigo,
    Adorei sua postagem. Viver, correr riscos, cair, erguer-se e tocar para a frente. Assim é que se aprende a viver de verdade.
    Muito lindo, tanto o post quanto a música.
    Um ótimo final de semana e um grande beijo,
    Maria Paraguassu.

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