sábado, 7 de abril de 2012

Engenharia emocional


Engenharia emocional

Aprendi a construir com calma
Não quero barracos emocionais
Quero prédios arranha-céus
Demorou, mas entendi que preciso
De cada tijolo a sua hora, sem pressa
Não quero encontrar a casa pronta
Quero curtir cada detalhe, participar
Quero ela com a nossa cara, nosso jeito
Paciência eu já aprendi a ter
Só falto aprender a lidar com uma coisa:
A perenidade

[Mente Hiperativa]

4 comentários:

  1. em amor líquido , li que nossa sociedade tem o marcador de sempre começar as coisas, mas fazer com que elas durem é outra história e terminar as coisas entao torna-se algo muito complicado.

    acredito ser uma meta interessante buscar a perenidade, lutar pelo q se tem, valorizar cada tijolo que se investiu em uma obra...

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    Respostas
    1. Eu não entro numa construção se não for pra dar o meu melhor. O prédio pode até cair, mas eu faço o meu máximo.

      Bjo

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  2. Adorei o poema! Eu penso muito nisso, quase da mesma forma que tu colocou, praticamente a mesma metáfora. Na verdade, tuas palavras lembram muito uma de minhas músicas prediletas, "Skyscraper". Principal quando tu citou os arranha-céus e que se recompõe depois de o prédio cair. A música diz mais ou menos assim:

    "Você pode levar tudo o que eu tenho,
    pode quebrar tudo o que eu sou.
    Como se eu fosse feito de cristal,
    ou frágil feito papel.
    Vá em frente e tente me derrubar,
    mas saiba que eu vou me levantar,
    como um arranha-céu.
    Todas minhas janelas ainda estão quebradas,
    mas eu ainda estou de pé.
    Vá em frente e tente me derrubar,
    mas eu te juro que ao final,
    sozinho eu vou me levantar,
    como um arranha-céu"

    Perfeito! Teu poema e a música.
    Abração.

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