Definitivamente é hora de mudar os rumos!
Tento entender o que se passa comigo, tento juntar as peças desse enorme quebra-cabeça chamado vida e procuro encontrar alguma imagem que faça sentido no meio de tantos pensamentos e ideias, tantas informações bombardeadas no dia-a-dia, permissões, proibições, notícias, medos, reviravoltas, sentimentos, angústia desconhecidas, críticas sociais, pressões de consumo, sonhos bizarros e Freudianamente inexplicáveis. Diante de tanta confusão procuro pensar quem eu sou, e esquecer quem estou sendo. Enquanto isso no meu peito há um enorme buraco, e o quanto de coisa será que cabe nesse imenso vazio?
À cada dia me rebelo mais e amadureço. Não quero mais o que outrora quis, me enchi disso tudo, larguei o que não sou. É hora de fazer mais uma faxina geral na vida, cortar o que não sou e deixar crescer o que for naturalmente eu. Quero ser mais VERDE, quero ser mais EU, e ser feliz sem ter que agir conforme as massas, conforme os outros, da maneira que a mídia e a sociedade querem que eu seja. Preciso ME perguntar antes de tudo se tal atitude ou comportamento me agrada, se esse sou eu, e depois seguir em frente ou dobrar à esquerda. Não quero ser uma obra dos outros, que sofre pra se encaixar num modelo e depois sofre por não se sentir confortável no mesmo modelo, afinal ninguém cabe perfeitamente numa fôrma.
[Mente Hiperativa]
Me lembra analise existencial.
ResponderExcluir"Quero ser mais VERDE, quero ser mais EU,"
BEM existencial MESMO! rsrsrs
ExcluirAs coisas mudam, e vai de ti mudar junto e evoluir com as mudanças. (Só retribuindo essas palavras que tu me falou um dia, e acho que agora tu precisa delas mais do que eu).
ResponderExcluirAbraço.
É difícil quebrar as amarras que te seguram, é difícil podar-se, libertar-se da opinião dos outros, mas temos que tentar. E não basta gritar uma vez, não pense que há apenas uma amarra te segurando, são muitas, pequenas, que se somam, e vão te consumindo, é um não sufocado que você guarda e acaba dizendo sim, é uma presença indesejada que você tolera a contragosto, um emprego que te segura pelo dinheiro, um casamento que te prende pela comodidade, uma vida cheia de remendos alheios que não te pertencem, mas você fica ali por ser cômodo e menos trabalhoso. É preciso desatar esses pequenos nós no dia-a-dia, um a um, pra poder ser você mesmo. Dá trabalho, mas é prazeroso, é libertador.
ResponderExcluirSempre Verde! ;)
ResponderExcluirNem tanto verde, nem tanto vermelho e muito menos marrom.
ResponderExcluirUm abraço